they can see the darkness on my toughts and eyes they laugh about me through the evilness of their lies they feel my obscurity my graviest mind the lost of my dignity and the sadness that makes me blind they feel the pain of insanity in this silent agony tears of pure ebony shadows of … Continue reading the evil is surrounding
Etiqueta: Devaneios Poéticos
Estrela do Norte (parte II)
A luz abscôndita acende a aflição Um gatilho para o mar de receios O mar que navega é o da depressão Sobrevive à sombra dos devaneios Estrela perdida do firmamento Cativa do mero estado de existir (Des)norte do percurso do tempo Há que acordar... Não te vou mentir! (Poemas e textos de Filipa Santos … Continue reading Estrela do Norte (parte II)
Estrela do Norte (parte I)
Filha eterna do mártir desconhecido O passar dos dias envolve a escuridão Frágil teia de um tecido escondido Solitária reclusa da Caverna de Platão Rejeita os olhares indecorosos do exterior Abraça a sombra da etérea melancolia Desponta entre as trevas do des(amor) Cresce na certeza da luz como paralisia
Mi alma gitana
Mi alma gitana arde como fuego Es algo único que me pertenece Llévame para allá como un juego Voy por la noche qué desvanece Mi espíritu ten ganas de locura Se enfadó de la rutina invariable Grita por un montón de aventura Suspira por un viaje inolvidable Soy una gitana de cuerpo y alma En … Continue reading Mi alma gitana
Cigarros e whisky
acende o cigarro bebe um whisky senta-te à janela aprecia a noite escuta o doce uivar do alfa da alcateia admira as estrelas contempla o luar continua a fumar repete o Jack Daniels esquece as pessoas recorda outros tempos – num gesto etéreo navega pelo mar perpetua a morada – a escuridão.
Café adocicado
Uma xícara de café adocicado Traz alento a todos os poetas Serve de fuel ao desesperado Inspira as almas mais inquietas Uma chávena cheia de cafeína Incita o erguer dos preguiçosos Mascara de irrequieta a rotina Tinge de cor os dias chuvosos Depressão singela entre-cobertas São insónias em linhas analfabetas Que precisam de perder o … Continue reading Café adocicado
Crepúsculo à beira-mar
No crepúsculo da noite, entre a linha ténue que separa a luz da escuridão, respiro o ar puro da maresia. De olhos fechados, percorro cada onda que dá à costa; embato nas rochas como um barco a naufragar e atiro-me ao mar. O sufoco do iminente afundar não me deixa respirar. Sinto o peito a … Continue reading Crepúsculo à beira-mar
O sonho e a dor
O sonho e a dor Juntos… revestem-se… Emanam uma cor, Repleta de tom grotesco Paralisia imutável de silêncio Torturas e convulsões, Eletrochoques em mil sessões Pânico insustentável? A dor e o sonho Permanecem lado a lado… Procuram o medonho, Com um ritmo frenético... a morte: – Ai de quem nos vier salvar!
Vagões do purgatório
nos vagões imundos partiram acorrentados a um destino execrável pesadelo transformado em vida real sem alento pela Humanidade ou resquícios de dignidade amontoados entre excrementos e mortos sobre-lotaram os veículos ferroviários, que conduziram nas linhas do terror milhares de almas ao seu purgatório, última estada antes do final deploratório humanos transformados em animais despojados de … Continue reading Vagões do purgatório
Matar os vampiros
Em toda a parte andam os vampiros, cantava o Zeca em sinal de abjeção, contra os sanguessugas desta vida que alimentam o sistema inusitado, mas deixam o pobre esfomeado Eles comem tudo… Eles comem tudo e não deixam nada apenas a imundice dos seus pratos, para que os … Continue reading Matar os vampiros